ATRASO CONSTITUCIONAL DO CRESCIMENTO “IN FOCO”; E DA PUBERDADE – O ATRASO CONSTITUCIONAL DO CRESCIMENTO E DA PUBERDADE (CDGP, ÀS VEZES CHAMADO DE BAIXA ESTATURA CONSTITUCIONAL PARA CRIANÇAS PRÉ-PÚBERES). ENTRETANTO, NÃO É POSSÍVEL COMO CRESCIMENTO DESEJÁVEL. OPINIÃO DE ESPECIALISTAS ENDOCRINOLOGISTAS.

RESULTA EM BAIXA ESTATURA NA INFÂNCIA, MAS ALTURA ADULTA RELATIVAMENTE NORMAL. ENTRETANTO, NÃO O CRESCIMENTO LINEAR POSSÍVEL. AS CRIANÇAS COM CDGP (ÀS VEZES CHAMADO DE BAIXA ESTATURA CONSTITUCIONAL PARA CRIANÇAS PRÉ-PÚBERES) GERALMENTE TÊM TAMANHO NORMAL AO NASCIMENTO.
NO ENTANTO, UMA MUDANÇA DESCENDENTE NA TAXA DE CRESCIMENTO COMEÇA AOS TRÊS A SEIS MESES DE IDADE, O QUE É PARALELO AO OBSERVADO NA MAIORIA DAS CRIANÇAS QUE CRESCEM NORMALMENTE NESSA FAIXA ETÁRIA, MAS TENDE A SER MAIS GRAVE E PROLONGADO SEU CRESCER DEFICITÁRIO. NÃO CONFUNDIR COM BAIXA ESTATURA IDIOPÁTICA. FISIOLOGIA–ENDOCRINOLOGIA–NEUROCIÊNCIA-ENDÓCRINA (NEUROENDOCRINOLOGIA) – GENÉTICA–ENDÓCRINO-PEDIATRIA E AUXOLOGIA (SUBDIVISÕES DA ENDOCRINOLOGIA): DR. CAIO JR., JOÃO SANTOS ET DRA. CAIO, HENRIQUETA VERLANGIERI.

1

Aos três ou quatro anos de idade, as crianças com CDGP (às vezes chamado de baixa estatura constitucional para crianças pré-púberes) geralmente estão crescendo a uma taxa normal baixa (p. ex., cerca de 4 a 5 cm/ano em meninas pré-adolescentes e 3,5 a 4,5 cm/ano em meninos pré-adolescentes). O resultado é uma curva de crescimento que permanece abaixo, mas paralela ao terceiro percentil de altura. Além de uma baixa velocidade de altura pré-adolescente, eles tendem a ter atraso no desenvolvimento puberal.

2

Isso leva a uma discrepância acentuada de altura durante os primeiros anos da adolescência em comparação com seus pares, mas é seguida por um crescimento de recuperação quando entram na puberdade, mas esta observação pode ser uma “roleta russa”, sendo necessário um diagnóstico muito preciso do endocrinologista ou neuroendocrinologista experiente. A marca do CDGP (às vezes chamado de baixa estatura constitucional para crianças pré-púberes) é a idade esquelética atrasada; está mais intimamente relacionado com a idade da estatura (idade em que a altura seria média) do que a idade cronológica.

3

Para essas crianças e adolescentes, os dados de estatura devem ser interpretados de acordo com a idade óssea e não com a idade cronológica para refletir com precisão o potencial de altura. Como a idade óssea está atrasada, o crescimento normalmente continua mais do que o normal, geralmente resultando em estatura adulta dentro da faixa normal. Em muitos casos há uma história familiar de crescimento tardio e puberdade em um ou ambos os pais (às vezes descrito como sendo um “final tardio”). Baixa estatura idiopática – Uma definição prática de baixa estatura idiopática (ISS) é uma altura abaixo de 2 desvios padrão (DP) da média para idade, na ausência de qualquer diagnóstico endócrino, metabólico ou outro.

4

Essas crianças têm uma velocidade normal (muitas vezes no limite inferior) e nenhuma evidência bioquímica ou outra para uma condição específica de retardamento do crescimento, o que implica resultados normais para testes de rastreamento endócrino, incluindo aqueles para deficiência de hormônio do crescimento GH. Estudos em todo o genoma indicam que a maior parte da variação na altura adulta é explicada por várias centenas de variações genéticas, cada uma com um pequeno efeito. No entanto, em uma pequena proporção da população, a baixa estatura é causada por variações genéticas específicas com grande efeito.

5

Como exemplo, evidências emergentes sugerem que mutações no gene HOmeoboX (SHOX) de baixa estatura são responsáveis por 1% a 4% dos indivíduos que teriam sido classificados como de baixa estatura “idiopática”. Além destes contribuintes genéticos para a baixa estatura idiopática (ISS), parece que as alterações epigenéticas podem desempenhar um papel em alguns casos de baixa estatura idiopática (ISS).

6

Em um estudo, a baixa estatura idiopática (ISS), foi associada ao aumento da metilação de duas regiões promotoras para o gene do fator de crescimento semelhante à insulina 1 (IGF-1); prevê-se que essas mudanças epigenéticas reduzam a sensibilidade do indivíduo ao hormônio do crescimento. A terapia com hormônio de crescimento-GH é aprovada nos Estados Unidos pelo FDA e no Brasil pela Anvisa para crianças com baixa estatura idiopática (ISS), que é definida para essa finalidade por um limiar mais rigoroso para a altura (abaixo de -2,25 DP – desvio padrão – há uma controvérsia em andamento sobre a nomenclatura da baixa estatura idiopática (ISS).

7

Aqui, usamos o termo para se referir a casos não familiares (isto é, aqueles sem padrões de baixa estatura familiar). Outros consideram a baixa estatura familiar e a CDGP (às vezes chamada de baixa estatura constitucional para crianças e pré-púberes) como subcategorias da baixa estatura idiopática (ISS).

8

Pequeno para bebês em idade gestacional com crescimento de catch-up – a maioria dos bebês nascidos pequenos para a idade gestacional (PIG) experimenta crescimento de catch-up aos dois anos de idade, suficiente para estar dentro da faixa normal (comprimento acima de -2 desvios padrão – DP, ou seja, > 2,3 percentil rd). O crescimento de catch-up pode ser retardado em bebês que nascem prematuros além de PIG, mas frequentemente continua na infância para se aproximar do alcance previsto pela altura da família.

9

A ASG pode ser causada por fatores maternos, placentários ou fetais. Em muitos casos, esses fatores (como a restrição intra-uterina de um útero pequeno) são transitórios e são seguidos por crescimento vigoroso de recuperação durante a infância. Cerca de 10% dos recém-nascidos PIG, particularmente aqueles nascidos com PIG mais grave, não apresentam crescimento de catch-up para atingir a faixa normal aos dois anos de idade. Este grupo de bebês PIG pode ser considerado como tendo um padrão patológico de crescimento.
Autores
Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologista – Neuroendocrinologista
CRM 20611
Dra. Henriqueta V.Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930
AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:
Caio Jr, João Santos et Caio, Caio, Henriqueta Verlangieri – Van Der Häägen Brasil. Endocrinologia – neuroendocrinologia: a genética pode ser muito útil em sua qualidade de vida, incluindo o controle de sobrepeso, fisiologia – endocrinologia – neurociência endócrina (neuroendocrinologia) – genética – endócrino pediatria (subdivisão da endocrinologia): Academy Edu. 2011.
Nilsson O, Weise M, Landman EB, et al. Evidence that estrogen hastens epiphyseal fusion and cessation of longitudinal bone growth by irreversibly depleting the number of resting zone progenitor cells in female rabbits. Endocrinology 2014; 155:2892.
Emons JA, Boersma B, Baron J, Wit JM. Catch-up growth: testing the hypothesis of delayed growth plate senescence in humans. J Pediatr 2005; 147:843.
Sederquist B, Fernandez-Vojvodich P, Zaman F, Sävendahl L. Recent research on the growth plate: Impact of inflammatory cytokines on longitudinal bone growth. J Mol Endocrinol 2014; 53:T35.
Baron J, Sävendahl L, De Luca F, et al. Short and tall stature: a new paradigm emerges. Nat Rev Endocrinol 2015; 11:735.
Olney RC, Bükülmez H, Bartels CF, et al. Heterozygous mutations in natriuretic peptide receptor-B (NPR2) are associated with short stature. J Clin Endocrinol Metab 2006; 91:1229.
Bartels CF, Bükülmez H, Padayatti P, et al. Mutations in the transmembrane natriuretic peptide receptor NPR-B impair skeletal growth and cause acromesomelic dysplasia, type Maroteaux. Am J Hum Genet 2004; 75:27.
Hannema SE, van Duyvenvoorde HA, Premsler T, et al. An activating mutation in the kinase homology domain of the natriuretic peptide receptor-2 causes extremely tall stature without skeletal deformities. J Clin Endocrinol Metab 2013; 98:E1988.
Wood AR, Esko T, Yang J, et al. Defining the role of common variation in the genomic and biological architecture of adult human height. Nat Genet 2014; 46:1173.
Ouni M, Castell AL, Rothenbuhler A, et al. Higher methylation of the IGF1 P2 promoter is associated with idiopathic short stature. Clin Endocrinol (Oxf) 2015.
Cuttler L, Marinova D, Mercer MB, et al. Patient, physician, and consumer drivers: referrals for short stature and access to specialty drugs. Med Care 2009; 47:858.
Wit JM, Clayton PE, Rogol AD, et al. Idiopathic short stature: definition, epidemiology, and diagnostic evaluation. Growth Horm IGF Res 2008; 18:89.
Cohen P, Rogol AD, Deal CL, et al. Consensus statement on the diagnosis and treatment of children with idiopathic short stature: a summary of the Growth Hormone Research Society, the Lawson Wilkins Pediatric Endocrine Society, and the European Society for Paediatric Endocrinology Workshop. J Clin Endocrinol Metab 2008; 93:4210.
Swanson JM, Elliott GR, Greenhill LL, et al. Effects of stimulant medication on growth rates across 3 years in the MTA follow-up. J Am Acad Child Adolesc Psychiatry 2007; 46:1015.
Biederman J, Spencer TJ, Monuteaux MC, Faraone SV. A naturalistic 10-year prospective study of height and weight in children with attention-deficit hyperactivity disorder grown up: sex and treatment effects. J Pediatr 2010; 157:635.
Poulton AS, Melzer E, Tait PR, et al. Growth and pubertal development of adolescent boys on stimulant medication for attention deficit hyperactivity disorder. Med J Aust 2013; 198:29.
Faraone SV, Biederman J, Morley CP, Spencer TJ. Effect of stimulants on height and weight: a review of the literature. J Am Acad Child Adolesc Psychiatry 2008; 47:994.
Lifshitz F, Moses N. Nutritional dwarfing: growth, dieting, and fear of obesity. J Am Coll Nutr 1988; 7:367.
Allen DB. Growth suppression by glucocorticoid therapy. Endocrinol Metab Clin North Am 1996; 25:699.
Punthakee Z, Legault L, Polychronakos C. Prednisolone in the treatment of adrenal insufficiency: a re-evaluation of relative potency. J Pediatr 2003; 143:402.
Allen DB, Julius JR, Breen TJ, Attie KM. Treatment of glucocorticoid-induced growth suppression with growth hormone. National Cooperative Growth Study. J Clin Endocrinol Metab 1998; 83:2824.
Wolthers OD, Pedersen S. Growth of asthmatic children during treatment with budesonide: a double blind trial. BMJ 1991; 303:163.
Caio Jr, João Santos et Caio, Caio, Henriqueta Verlangieri – Van Der Häägen Brasil. Endocrinologia – neuroendocrinologia: a genética pode ser muito útil em sua qualidade de vida, incluindo o controle de sobrepeso, fisiologia–endocrinologia–neurociência-endocrina (neuroendocrinologia) – genética–endócrino-pediatria (subdivisão da endocrinologia): Academy Edu. 2011.
Aerts P, Van Damme R, Van Elsacker L., Duchêne V. características espaço-temporais da marcha dos ciclos dos membros posteriores durante a caminhada voluntária bípede e quadrúpede em bonobos ( Pan paniscus ) Am. J. Phys. Anthropol. 2000; 111 : 503-517. [ PubMed ]
Alexander R McN%. Animais bípedes e suas diferenças em relação aos humanos. J. Anat. 2004; 204 : 321-330. [ Artigo gratuito do PMC ] [ PubMed ]
Bauer HR. Locomoção bipedal do chimpanzé no parque nacional de Gombe, East Africa. Primatas. 1977; 18 : 913-921
Benton MJ. Paleontologia Vertebrada. 2. Londres: Chapman & Hall; 1997.
Boyd R, Silk JB. Como os seres humanos evoluíram. 2. Nova Iorque: WW Norton .; 2000.
Coolidge HJ. Pan paniscus : chimpanzé pigmeu do sul do rio Congo. Sou. J. Phys. Anthropol. 1933; 18 : 1–57.
Corruccini RS, McHenry H. Afinidades morfológicas de Pan paniscus . Ciência. 1979; 204 : 1341-1343. [ PubMed ]
Crompton RH, Li Y, Wang W, Günther MM, Savage R. A eficácia mecânica de andar de bípede ereto e ‘de quadril curvado, dobrado’ em Australopithecus afarensis . J. Hum. Evol. 1998; 35 : 55–74. [ PubMed ]
CONTATO:
Fones: 55(11) 2371-3337 / (11) 5572-4848
Rua Estela, 515 – Bloco D – 12º andar – Conj 121
Paraiso – São Paulo – SP – Cep 04011-002
e-mail: vanderhaagenbrasil@gmail.com
Site Van Der Häägen Brazil
http://www.vanderhaagenbrazil.com.br
http://drcaiojr.site.med.br
http://dracaio.site.med.br
Joao Santos Caio Jr
http://google.com/+JoaoSantosCaioJr
google.com/+JoãoSantosCaioJrvdh
google.com/+VANDERHAAGENBRAZILvdh
Redes Sociais
https://www.tumblr.com/blog/myjoaosantoscaiojr

https://www.slideshare.net/CLINICACAIO
https://independent.academia.edu/JCaioJr
https://vanderhaagenclinic.wordpress.com/
https://instagram.com/clinicascaio/
Acesse nosso canal deixe seu like!
https://www.youtube.com/user/vanderhaagenbrazil1/videos
Google Maps:
http://maps.google.com.br/maps/place?cid=5099901339000351730&q=Van+Der+Haagen+Brasil&hl=pt&sll=-23.578256,46.645653&sspn=0.005074,0.009645&ie=UTF8&ll=-23.575591,-46.650481&spn=0,0&t = h&z=17